Mateus Caumo compartilhou suas perspectivas sobre o mundo das apostas esportivas e conselhos valiosos para aqueles que estão iniciando nesse mercado desafiador.
Caumo também abordou a mentalidade necessária para lidar com períodos de “bad run” e como a variância nas apostas pode influenciar os resultados. Ele compartilhou insights sobre a importância de buscar informações além dos números, considerando fatores externos e o cenário global do esporte.
Além disso, Mateus revela detalhes sobre o lançamento de seu Instituto de Apoio ao Apostador, uma iniciativa que visa oferecer suporte emocional e auxílio para aqueles que enfrentam dificuldades relacionadas às apostas esportivas.
Não perca a oportunidade de obter conhecimentos exclusivos e descobrir os segredos de um dos investidores esportivos mais respeitados do mercado.
Leia abaixo a entrevista completa com Mateus Caumo:
P: Com o que você trabalhava antes de viver das apostas esportivas e como você decidiu fazer a transição de suas atividades para se tornar um investidor esportivo?
R: Cara, eu já fiz muita coisa. A minha família é dona de restaurante, então eu cresci no meio empresarial. Com 15 anos comecei a trabalhar na Estrela do Sul que era uma rede de churrascaria bem conhecida aqui no Rio de Janeiro. E a gente tinha sete filiais espalhadas pelo Rio.
Eu tive restaurante, eu tive food truck. Quando começou a febre dos food trucks eu tive o terceiro do Rio de Janeiro na época. Então, eu fiz muita coisa. Eu tive meu próprio restaurante depois disso e chegou uma hora que, cara, assim, é como tudo na vida, quanto mais retorno você vê, mais você se dedica.
Então, chegou na área da minha vida que o restaurante estava ‘aqui’ as apostas estavam ‘aqui’ (um pouco acima), e as apostas começaram a cada vez dar mais retorno, e o restaurante menos. E como eu acabei de falar, quanto mais retorno, mais dedicação. Então eu fui migrando toda a minha vida para as apostas e me afastando do lado empresarial.
Mas cara eu tomei conta de churrascaria, tomei conta de food truck, trabalhei como empresário de jogador, fui agente FIFA e inclusive trabalhei com Márcio Bittencourt que é um dos maiores escritórios aqui do Brasil. E aí, mais ou menos em 2016, eu larguei tudo e fui para as apostas.
P: Por que entender de futebol não é garantia de lucro nas apostas esportivas?
R: Aqui no Brasil a gente tem a impressão de que todo mundo entende muito de futebol, né? E o grande X da questão, e eu canso de falar isso quando as pessoas vêm me perguntar, é que: entender de futebol não tem nada a ver com ser lucrativo em apostas esportivas.
Muito pelo contrário, e eu até dou um exemplo de tirar carteira, de motorista: A galera que sabe dirigir normalmente não passa de primeira na prova, porque já tem uma série de manias que vão te fazer não passar na baliza, e não seguir as regrinhas que eles te ensinam, e isso muitas vezes mais te atrapalha do que ajuda.
Às vezes quando vem um cara para o mercado completamente “cru”, o cara escuta o que alguma mentoria ou algum curso está falando, e segue aquilo, normalmente, seguindo algumas amostragens que eu tenho, e de amigos próximos, ele tem mais sucesso, ou sucesso mais rápido do que a galera que já entende bastante e que já acha que sabe de tudo de um time de futebol.
Então, estudar é essencial e eu acho que nunca é demais. Até hoje eu ainda estudo e faço cursos. E sempre que sai uma novidade na internet, eu procuro me inscrever, pagar, enfim, estar sempre me atualizando.
P: Como a profissionalização das plataformas e a mudança no cenário afetaram a forma de ganhar dinheiro com as apostas esportivas ao longo dos anos?
R: Muita coisa mudou e isso é fato. Antigamente era muito mais fácil de ganhar dinheiro. Estou falando assim, extremamente sincero e português claro que era mais fácil de ganhar dinheiro. Quem apostava em 2015, 2016, eu não vou falar que era garantido, mas a chance de você fazer dinheiro era muito maior que hoje, assim, infinitamente maior.
Então, a gente limitava a conta quase todo dia, sabendo que aquela conta ia dar muito dinheiro para gente. O grande X da questão foi uma mudança, não a maior, mas com certeza uma das maiores foi a profissionalização dos bookmaker’s das casas de apostas. Antigamente para pegar falhas, para pegar odds desreguladas era “mole”.
P: Qual é a sua opinião sobre a regulamentação das apostas esportivas no Brasil e qual aspecto do processo de regulamentação você acredita que seja mais preocupante para o mercado?
R: Nesse momento é o tema que está mais em alta né, a pergunta que todo mundo quer saber e é disparado a pergunta que eu mais recebo nos últimos meses. E assim, eu acho muito difícil falar sobre esse assunto, por quê? É por que tudo que aconteceu até agora são especulações, no tem nada concreto, e todo dia surge uma notícia nova: “Fulano foi no congresso e falou isso e aquilo”. Ai no dia seguinte: “Não, Ciclano foi no congresso”.
Enfim, a regulamentação que era para ter saido, agora tem gente falando que só vai sair ano que vem. Então, qualquer coisa que a gente fale sobre regulamentação, não passa de especulação.
E o que eu posso te dar opinião é o seguinte, referente ao que está sendo dito até agora, que eu não acredito que vai acontecer, mas baseado no que “vazou”, vamos usar esse termo “vazou”, eu acho que o fato que todo mundo que se preocupar agora é com relação à parte do casino. “Ah, mas eu não uso cassino”, inclusive minhas consultorias não trabalham com casino, mas cara, o cassino é o que mantém a casa de apostas, e isso é um fato.
Eu lido muito com donos de casas de apostas ou pessoas que trabalham lá, e sem o casino as casas de apostas não funcionam, então, se não regulamentar o casino online, o mercado inteiro vai ser impactado. Eu até conversei com outros donos de consultoria, “ah, mas a gente não trabalha com casino”. Mas cara, está tudo em um mercado só, é uma coisa que está englobando tudo.
Se o dono de casa de apostas perder o lucro dele, como que ele vai fazer os acordos que ele faz hoje em dia? Como que ele vai patrocinar os clubes de futebol, enfim, é uma reação em cadeia que eu acho que esse é o ponto mais agravante das especulações, né? Que fique claro que são especulações até agora e não é nada concreto.
E com relação ao restante, de só tributar acima de R$1.900 de lucro, 99% dos meus clientes não tem um ganho de R$1.900 por aposta, então, não vai mudar em nada. Para o apostador profissional, talvez dificulte, mas aí abre brechar para uma série de outros debates: “E se e fracionar a minha aposta?”, “E se eu fizer em três contas”, então, é difícil falar sobre esse tema, porque como eu disse, são especulações.
P: Quais fatores você considera como determinantes para o sucesso contínuo de suas consultorias em comparação com outras empresas do mercado que surgem e desaparecem frequentemente?
R: Muita gente me questionou no decorrer dos anos, tanto no Dupla quanto da Ortega Tips, o pessoal me pergunta: “Cara, por que as suas empresas deram tão certo enquanto o resto da galera aí surge e saí do mercado o tempo todo?”
Primeiro e eu sempre deixo isso claro: eu tenho dois sócios no Dupla e dois sócios na Ortega Tips que são incríveis, e assim, eu não escolhi os sócios, os sócios surgem de acordo com a oportunidade, e eu dei muita sorte com os meus sócios. São pessoas sensacionais que trabalham muito bem e fazem a tarefa deles perfeitamente e isso com certeza me ajuda muito.
E a gente veio com um conceito de ensinar, a gente nunca quis só soltar uma tip e seja o que Deus quiser. Hoje, tanto no Dupla quanto na Ortega, você tem suporte quase que 24h, e quase que 60% das perguntas não tem a ver com as nossas apostas e a gente ajuda do mesmo jeito.
Virou uma central de auxílio às dúvidas de modo geral. O cara faz uma aposta por conta própria, às vezes toma um ‘red’ e quer saber o porquê tomou um red. Ele vai perguntar na Dupla ou na Ortega Tips e vai ser respondido, então, acredito que isso fez a gente crescer muito.
O cara faz uma aposta por conta própria, às vezes toma um RED, “ah, por que que eu tomei o RED?” Cara, ele vai perguntar lá na dupla ou na alternativa e
vai ser respondido, entendeu? Então eu acho que isso fez a gente crescer muito.
P: Como você enxerga a importância de aprender a lidar com períodos de resultados negativos e como isso faz parte do processo de desenvolvimento de um apostador de sucesso?
R: Eu acho que é muito importante para a caminhada de um Tipster, né? Saber lidar com o momento e a questão é que faz parte do seu processo. Acho que é muito importante para caminhada de um tipster saber lidar com o momento. A questão é que faz parte do seu processo. Aprender a lidar com ‘red’ faz parte de um processo para o cara se tornar um grande apostador.
P: Quais são os principais ensinamentos que você considera importantes para o sucesso de uma consultoria de apostas esportivas?
R: Principal fato é a transparência, segundo ensinamento e terceiro é algo que eu acho muito importante e muito dono de consultoria não tem esse “pulo do gato” é saber que é muito importante você lidar com jogos comerciais. Isso eu já estou falando como uma parte de bastidor, de consultoria mesmo.
Às vezes você tem uma aposta que considera até melhor, mas o jogo vai passar na TV? Não vai? Então vamos tentar estuar melhor e extrair mais informações do jogo que vai passar na TV, porque isso viraliza muito mais, e isso para o marketing é muito melhor. Isso é uma ‘parada’ que talvez não é bom eu falar, mas eu já estou passando um conselho de bastidor mesmo.
E quem virou essa chavinha em mim foi o Gabriel, que é o meu sócio do Dupla. Na Copinha de 2018, se eu não me engano, eu fiz 52 unidades no grupo e já tinha o Dupla Aposta na época, e eu falei “Cara, nosso faturamento vai explodir, porque os clientes devem estar mega felizes”, e chegou no final do mês, a empresa cresceu cerca de 7%, e eu falei “Como assim? A empresa cresceu 7% e eu acertei muito”, ai ele falou: “mas é Copinha, ninguém vê os jogos, ninguém conhece quem fez o gol”.
Então começou a falar comigo e falou para eu trabalhar com jogo maior. Eu falei “cara, com jogo maior não dá para ganhar dinheiro”. E aí eu tinha isso na cabeça, e foi uma caminhada gigante de quase dois anos batendo cabeça, até eu conseguir bolar uma forma de conseguir ser lucrativo nisso, e aí, dessa forma tudo explodiu e as coisas chegaram no patamar que chegou.
P: Quais são suas estratégias de análises que você utiliza para fazer suas operações?
R: O que eu faço realmente ninguém sabe, eu não falo para ninguém, nem meus sócios sabem e eu falo que é tipo a fórmula da Coca-Cola. Eu não passo para niguém a forma que eu uso, nem os programas e nem os sites que eu uso.
É algo que eu guardo as sete chaves, mas, primeiro, eu posso dar de dica para as pessoas de consultoria: jogos comerciais sõ essenciais para a empresa crescer, isso não tenho a menor dúvida.
Eu conheço muita gente que é craque, que entente muito mas que trabalha com várzea e consegue ser lucrativo, mas não consegue escalar a empresa. Então, o jogo comercial, o jogo da TV é muito importante para fazer crescer.
P: Quais aspectos do jogo e do contexto você considera relevantes para tomar decisões mais precisas?
R: Não considerar só os números, porque tem muita gente que fala: “ah, essa aposta bateu sete nos últimos oito jogos”. Tá, mas tu acha que a bet não sabe disso? Tem muita gente que se prende a número. Então, pega ali como eu te disse, esse time nos últimos 10 jogos, no caso fez oito escanteios, então vai fazer oito escanteios? Não, não é assim que a banda toca.
Eu acho que falta muito para a galera de hoje analisar o extra campo, o que envolve aquele jogo, qual a motivação do time, qual é a motivação dos jogadores em particular para aquele jogo? Então, eu acho isso muito importante, os números são imporantes sim, mas não é só número que vai determinar uma boa aposta.
P: Qual mercado específico das apostas esportivas você considera o mais desafiador?
R: Eu não vou nem falar desafiador, mas o mercado que faltam pessoas competentes,que a gente tem poucos, é o mercado de especiais no futebol. É um mercado que a bet está crescendo muito, e no ano passado já começou no brasileiro. E pelo que eu me informei com pessoas lá de dentro, deve abrir desarmes e passes no campeonato inteiro. A gente tem poucos, pelo menos eu conheço poucos profissionais qualificados desse mercado, então se eu fosse falar o mais desafiador do momento? Mercado de especiais com certeza.
P: Qual é o motivo pelo qual você criou o Instituto de Apoio ao Apostador?
R: O Instituto de Apoio ao Apostador é uma ideia que eu já queria ter lançado há muito tempo. O grande problema é que hoje é por mais do bem que você seja tem gente que sempre acha que você tem algum intuito que não é o real intuito que é fazer bem para as pessoas.
Então eu já vi diversos e não só no meio das apostas estou falando de modo geral pessoas é muito maiores que eu nem se comparo que tentam apoiar alguma causa e aí vem se apoiando para se promover, tá apoiando para pegar marketing para si, para sugar audiência e aí as pessoas deixam de fazer o bem, deixam de ajudar por meia dúzia que fala, que é uma besteira.
Eu adiei um pouco esse lançamento justamente por esse tipo de comentário que eu não queria ver isso. E assim, graças a Deus, eu nunca vi isso. Eu hoje ando na rua, várias pessoas falam comigo e cara, eu nunca recebi uma crítica na rua. Nem como apostador, nem como nada.
Então, isso para mim é a maior satisfação disparado. Lógico, o dinheiro é bom, o dinheiro faz bem, e parece clichê falar isso né? Mas de coração, hoje é o reconhecimento na rua da galera que me conta, a galera que vem falar comigo e quem manda mensagem no Instagram, e isso é muito maior.
P: Como você enxerga a importância de oferecer esse tipo de suporte e auxílio às pessoas que enfrentam dificuldades relacionadas às apostas?
R: Eu fui bastante criticado com o lançamento do Instituto por algumas pessoas falam “como é que você dono de consultoria vai lançar uma coisa que afasta seu público?” Eu falei: “mas eu não quero o público que sofre com isso, eu não preciso disso”. Tem gente suficiente para manter a casa de aposta, para manter consultoria e também gente suficiente para tratar a cabeça para ver que não é aquele o meio dela. Então, eu acho que isso tinha que ter mais tá? E novamente vou ser criticado por estar falando isso.
Se a Ambev cria uma proteção a pessoas alcoólatras, pelo menos eu verei isso como um ato sensacional, e não como um ato que vai afastar os clientes deles. E muita gente vem falar comigo: “você criou um ‘bagulho’ que você vai afastar os clientes”. Não, hoje eu me sinto melhor em pegar um relato de uma pessoa que falou “cara, eu estava num ponto que não dava mais e o instituto ajudou a salvar a minha vida” do que cara que fala: “entrei no seu grupo e estou contente”. De coração, hoje, o instituto veio para realmente dar voz para as pessoas que precisavam de auxílio com isso.
P: Como a equipe do Instituto faz uma triagem das mensagens recebidas e busca oferecer o apoio adequado às diferentes situações enfrentadas pelos apostadores?
R: Tem ONG para alcoólatras, tem ONG para dependente químico, tem ONG para criança carente, mas para viciada em jogo não tinha. Então tem muita gente que quer só conversar. O cara não está em nenhuma situação crítica, o cara quer só falar “irmão, hoje o meu dia foi péssimo, tomei um monte de ‘red’ e estou maluco”. ‘Vem cá vamos trocar ideia.’ Às vezes até eu preciso.
A gente tem uma equipe que faz uma triagem antes por que chega muita mensagem lá no Instagram do I.A.A. E aí a gente tem uma equipe de triagem que vai espalhar as mensagens. “‘Essa mensagem aqui é de um tipster que às vezes está com dificuldade em lidar com o ‘red’”, então vai para outra parte. Até hoje em dia quando eu tenho tempo eu pego umas mensagens que vão para essa pasta de parte técnica e respondo.
Troco ideia com as pessoas e falo “mano, vamos tentar ajustar isso, vamos trabalhar com isso e aquilo”, e tem ajudado, pelo menos os relatos que eu tenho recebido são sensacionais. Eu queria às vezes até pegar todo dia e postar relato, mas eu sei que é que nem é interessante para o grande público ver esse tipo de coisa, mas para mim é sensacional.
P: Qual é a sua percepção em relação ao ciclo que os clientes de consultoria esportiva enfrentam períodos de “bad run”?
R: O cara que segue alguém normalmente o que acontece? Como que funciona o ciclo? Exemplo, eu e você, nós dois apostamos e eu vi que tem um grupo, é uma consultoria que é muito boa. ‘Ei Mateus entrei naquela consultoria’. Aí eu vou chegar para você e falar, ‘mano, entra lá que os caras são feras’. Só que no mês seguinte o que é a tendência? Eu sempre falo isso no meu Instagram. Quanto mais você acerta, mais próximo de errar você fica.
Então normalmente o histórico das apostas esportivas tem a história da variância e ela é real, ela acontece. Pô, você passou num mês muito bom, a tendência de você ter um meio pior que aquele é gigantesco. E ao contrário, é a mesma coisa se você está vivendo um momento muito ruim.
Isso que eu estou falando é de profissionais qualificados, pessoas já com nome no mercado, pessoas com método testado. Não estou falando de alguém que eu não conheço, estou falando da das pessoas que eu sei que fazem um trabalho sério. Eu normalmente quando eu pego um tipster que eu acompanho e que eu gosto e eu vi que ele foi um mês muito mal, no outro mês faz parte da minha carteira de tipsters.
Parada que eu sempre fiz e isso eu faço há quatro anos. Eu sigo pessoas lá de fora, gringos de NBA enfim de vários mercados diferentes. Se eu acompanho o resultado do cara mês a mês. Eu segui o cara, vi que o mês dele foi muito ruim, no mês seguinte ele vai estar na minha carteira, vou seguir. Porque a tendência da variância das apostas causa isso. É esse carrossel. Então primeiro esse recado é para quem é cliente.
P: E como uma “bad run” pode afetar a confiança e o desempenho de um tipster?
R: É o que falei anteriormente, tem isso quando eu faço processo seletivo para as empresas e levo muito em consideração. O cara tem um método testado, qualificado, e me fala na entrevista que deu muito certo, beleza.
Aí começa na parte prática do teste e o cara manda três, quatro dias de apostas muito mal. No quinto dia ele já está mudando. O cara que só apostava em ‘under’ começa a apostar em ‘over’? Espera aí irmão como é que você me diz que tem um método há não sei quantos anos, que a sua planilha é isso e aquilo e depois de uma semana, dez dias está mudando o seu metodo?
Bom, se você sabe o que você está fazendo, se você já testou e viu que dá certo, cara, é só manter. A coisa passa. Acredita em mim, depois de alguns anos, a fase ruim passa, entendeu? Então é mais ou menos por aí.. É só seguir o que você sempre fez que vai seguir dando certo.
P: Quais conselhos você daria para alguém que está começando no mundo das apostas esportivas e o que você sugere que as pessoas encarem essa atividade e quais são as expectativas realistas a se ter?
R: Para quem está iniciando, não é nenhum conselho, eu vou constatar uma coisa, aposta esportiva não é fácil e se você está entrando no mundo das apostas esportivas achando que vai ficar milionário, esquece, você não vai ficar milionário. Achando que vai ficar rico, esquece também, você não vai ficar rico.
O que você pode fazer é como eu fiz lá atrás, inclusive no meu Instagram tem um vídeo muito antigo que foi quando eu reparei que eu podia viver de apostas esportivas, é um vídeo que apesar de velho eu acho ele bem atual. Esse é meu ponto de vista. Se considera largar tudo o que você faz para viver de aposta esportiva, depois de um ano que o seu rendimento com as apostas cobrindo os seus custos.
‘Ah, mas isso é muito radical’. É como eu vejo de uma forma saudável. Se em um mês você ganhou R$30 mil, mês que vem você não vai ganhar isso, vai por mim, acredita em mim, você não vai ganhar isso de novo. Então mantenha uma coisa constante durante um ano. Durante um ano você conseguiu pagar todas as suas contas, beleza, então você pode largar seja lá o que você faz da vida e viver de apostas.
Não acreditem em nada e nenhuma ilusão que vão te passar porque a realidade é essa, é muito difícil. Você tem que ter um tempo para acompanhar um tipster, você tem que ter tempo, pois você tem que estar de olho no celular o tempo inteiro. A galera que ‘escolhe’, “ah, hoje eu tenho tempo, vou pegar”, tem tudo para dar errado. Então, Força de vontade, tempo e pé no chão sempre.
Além disso, não acreditar em mentira. Isso tudo que falei é um processo demorado e muita gente, às vezes escutando isso, vai se se desanimar, mas é a realdade, é a forma como eu fiz lá atrás. Mas é a realidade, é a forma como eu fiz lá atrás. Cheguei onde eu cheguei e eu acredito que é a forma certa de todo mundo aí seguir.