O jornalista e colunista da VEJA, Leandro Mazzini, publicou na ‘Coluna do Mazzini’, um texto sobre a regulamentação das apostas esportivas no Brasil, e falou sobre o dinheiro que o Brasil deixa de arrecadar pela falta de uma regulamentação.
Conforme o texto do colunista, a falta de uma regulamentação faz com que o Brasil perca R$ 1 bilhão por ano. Essa falta de leis para regular este mercado, faz com que o Brasil deixe de ganhar uma renda enorme que poderia ser investida em outros setores, como, por exemplo, na educação, segurança e na saúde.
Na saúde foi estudado um Projeto de Lei para o dinheiro das apostas esportivas serem direcionadas para cobrir o piso salarial dos enfermeiros e técnicos de enfermagem.
Este setor das apostas esportivas, é um sucesso mundial e que cresce cada vez mais, e no Brasil, devido à paixão dos brasileiros pelo futebol, este aumento se torna ainda mais notável.
Confira abaixo a coluna publicada na Revista Veja por Mazzini:
O Governo está perdendo mais de R$ 1 bilhão por ano em arrecadação de impostos com a falta da regulamentação das apostas esportivas online, já aprovadas em lei.
E por que a demora? Um mistério que o presidente Jair Bolsonaro, que prometeu a regulamentação ainda no prelo da Casa Civil, não revela.
União perde R$ 1 bi por ano sem a regulamentação de apostas esportivas online, enquanto clubes do Brasileirão enriquecem e o MPF investiga setor
O ministro da Justiça, Anderson Torres, chamou a atenção para o gargalo e pediu pressa — já existe investigação federal sobre as operações no Brasil. Ele ganhou apoio do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e, claro, do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Os conhecidos sites de apostas são gigantes do exterior, que não deixam um centavo de imposto aqui — e só o setor privado lucra. As “bet” estão patrocinando os times da série A e muitos da B, da CBF. Para citar algumas: a Betano investiu R$ 15 milhões em mídia online. A PixBet fechou R$ 185 milhões com a FIFA e outros R$ 180 milhões com clubes do Brasileirão esse ano. A SportingBet aportou R$ 120 milhões em mídias e num canal de TV brasileiro.