O Fluminense FC emitiu um comunicado informando que o jogador Vitor Mendes foi afastado preventivamente das atividades do clube.

Mesmo sendo reserva da equipe, o zagueiro está sendo utilizado com frequência pelo técnico Fernando Diniz, e na atual temporada, já participou de nove partidas e marcou um gol.

Vitor Mendes está no Fluminense por empréstimo e pertence ao Atlético Mineiro, e nos prints que da investigação do MP-GO, seu nome aparece em diversas conversas no aplicativo de mensagens, “WhatsApp”. 

Vitor Mendes

O zagueiro viajou com a equipe para Belo Horizonte, mas não jogará contra o Cruzeiro nesta quarta-feira. | Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

Os prints apontam que o jogador recebeu uma certa quantia financeira para levar um cartão amarelo na temporada de 2022, quando defendia a equipe do Juventude. A partida em questão foi entre Juventude e Fortaleza, válida pela 27º rodada do Brasileirão. 

A “Rádio Itatiaia” divulgou e o portal ge confirmou, após ter acesso às imagens, que Vitor Mendes recebeu um cartão amarelo durante uma partida e teria recebido R$ 35 mil dos apostadores envolvidos em um esquema de manipulação de resultados. 

O Ministério Público possui um comprovante de que o jogador recebeu R$ 5 mil em uma transação via “PIX” realizada no dia 21 de outubro pela empresa “BC Sports Management”, cujo sócio Bruno Lopez encontra-se preso preventivamente e é apontado como um dos líderes da quadrilha. Além disso, há prints de conversas por meio do aplicativo “WhatsApp” que sugerem que o zagueiro estaria cobrando o pagamento restante do valor acordado.

Veja abaixo as capturas de tela da conversa do jogador:
Foto: Reprodução ge

Foto: Reprodução ge

Foto: Reprodução ge

Foto: Reprodução ge

Foto: Reprodução ge

Foto: Reprodução ge

OPERAÇÃO PENALIDADE MÁXIMA – Entenda o caso

O Ministério Público investiga casos de manipulação de resultados em jogos de futebol, que envolvem apostas em lances como punições com cartões amarelo ou vermelho e a ocorrência de pênaltis. O apostador Bruno Lopez de Moura, que havia sido detido na primeira fase da operação, é considerado pelo MP como o líder da quadrilha envolvida no esquema.

Na primeira fase da operação, alguns jogadores foram alvos de busca e apreensão, incluindo os zagueiros Victor Ramos, da Chapecoense, Kevin Lomónaco, do Bragantino, Paulo Miranda, ex-Juventude, e Eduardo Bauermann, do Santos, os laterais-esquerdos Igor Cariús, do Sport, e Moraes, ex-Juventude e atualmente no Atlético-GO, e o meia Gabriel Tota, ex-Juventude e atualmente no Ypiranga-RS.

Na fase atual, foram incluídos os nomes dos volantes Fernando Neto, ex-Operário-PR e atualmente no São Bernardo, e Nikolas, do Novo Hamburgo-RS, e do atacante Jarro Pedroso, do Inter-SM.

O Ministério Público de Goiás pede a condenação do grupo envolvido na manipulação de resultados, além do ressarcimento de R$ 2 milhões aos cofres públicos por danos morais coletivos.

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