Ygor Catatau, Matheus Gomes e Gabriel Tota foram banidos por manipulação de resultados e continuam suspensos, mesmo que assinem com clubes em outros países.
A organização ampliou a aplicação das penalidades determinadas por tribunais nacionais, de modo que os atletas permaneçam suspensos mesmo se assinarem com clubes em outros países.
Segundo o “GE”, a Fifa anunciou hoje que estendeu a proibição global de jogadores sancionados no Brasil por envolvimento em manipulação de partidas de futebol em um esquema ilegal. A entidade baniu os jogadores Ygor Catatau, Matheus Gomes e Gabriel Tota.
No seu site, a organização mencionou os 11 jogadores que receberam suspensões impostas por tribunais esportivos no Brasil, com as penalidades variando de 360 dias de suspensão até a proibição permanente do esporte.
Operação Penalidade Máxima: atletas enfrentam processos criminais além das penalidades esportivas
Essas punições resultaram da Operação Penalidade Máxima, uma investigação conduzida pelo Ministério Público de Goiás que revelou um esquema de manipulação de jogos destinado a beneficiar apostadores. Além das penalidades esportivas, também existem processos criminais em curso contra esses atletas.
Inicialmente, as penalidades estavam limitadas ao Brasil, sob a autoridade do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Alguns jogadores, como o zagueiro Eduardo Bauermann, até assinaram contratos com clubes no exterior, como a Turquia.
Atendendo a uma solicitação da CBF, a Fifa avaliou os casos e optou por estender as sanções para todas as associações afiliadas à organização, tornando o processo mais abrangente.
Jogadores citados:
- Ygor Catatau (eliminado)
- Paulo Sérgio (600 dias)
- Gabriel Tota (eliminação)
- Paulo Miranda (720 dias)
- Fernando Neto (380 dias)
- Eduardo Bauermann (360 dias)
- Matheus Gomes (eliminação)
- Mateusinho (600 dias)
- André Queixo (600 dias)
- Moraes (720 dias)
- Kevin Lomónaco (380 dias)
Foto da capa: Ronald Felipe/SCFC